Quando o assunto é transtornos alimentares, é preciso ter muito cuidado. Algo que precisamos ter em mente é o papel da percepção corporal no tratamento da distorção de imagem. Afinal, é essa a raiz do mal que estamos falando
O transtorno alimentar inclui muitos fatores. Entre eles está a genética, fatores biológicos, sociais, culturais e, muitas vezes, todos eles ao mesmo tempo.
As doenças mais conhecidas que derivam do transtorno alimentar, são a bulimia nervosa e a anorexia nervosa. Em geral, elas estão fortemente relacionadas a grande importância que a pessoa dá à imagem corporal.
Por isso a percepção corporal é tão importante. Se você não sabe o que é isso, está no lugar certo. Hoje vamos tratar desse assunto e falar sobre qual o papel da percepção corporal no tratamento da distorção de imagem.
Confira até o final para saber mais:
Afinal, o que é percepção corporal?
Como percebemos o nosso corpo? Este processo acontece por meio de dois componentes: um é chamado de componente atitudinal e outro, componente perceptual
O componente atitudinal nada mais é do que o aspecto cognitivo. São as crenças que cada um tem sobre o seu corpo. Ou seja, isso também está muito relacionado ao estado emocional, o que sentimos em relação ao nosso corpo.
Por outro lado, o componente perceptual tem relação com a percepção da dimensão do corpo. É também a consciência do corpo como meio de comunicação com o meio e consigo mesmo. Depende das informações sensoriais e motoras, e da integração delas para o planejamento e execução das ações do corpo.
Entender essas duas coisas é o primeiro passo para entender a distorção da percepção corporal em pacientes com transtornos alimentares.
Qual é a importância da vivência corporal no tratamento de distorção de imagem?
Todas as vivências e experiências pelas quais o corpo passa são muito importantes. Tudo o que é perceptível por todos os sentidos é chamado de sensorialidade.
A sensorialidade é responsável por informar para a mente qual a dimensão do corpo e qual a forma desse corpo. Como resultado, temos a formação de um mapa do nosso corpo no nosso cérebro.
E é por esse motivo que a vivência corporal para tratar a distorção de imagem corporal. Porque ela aciona o corpo para se comunicar com a mente para reorganizar a forma como o cérebro reconhece o corpo.
Então, é necessário ativar a sensorialidade de uma forma específica para atender todo o processamento cerebral do reconhecimento do corpo para desvincular das interferências causadas pelo pensamento da distorção de imagem corporal.
Como o Fisioterapeuta trata a distorção do tamanho do corpo?
O tratamento fisioterapêutico muda a forma como a pessoa enxerga o seu corpo. Quando reconhece o seu tamanho real, o paciente é capaz de ressignificar os comportamentos e julgamentos relacionados a esse corpo, tornando-os mais positivos.
Esse é um novo método e que tem uma abordagem exclusiva. O Método Bianca Thurm (MBT) diagnostica e trata especificamente a distorção da percepção corporal diminuindo o sofrimento com o tamanho e a forma corporal.
Saiba mais sobre o Método Bianca Thurm aqui.
Como ajudar quem precisa?
Neste blog, já falamos muitas vezes sobre transtornos alimentares, que surgem com a distorção de imagem. Neste texto, falamos sobre os principais sinais de que alguém pode estar sofrendo com isso.
Estar atento a esses sinais é o primeiro passo para evitar maiores problemas. Afinal, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 4,7% de toda a população brasileira sofre com os transtornos alimentares.
Além disso, levar os transtornos alimentares a sério e buscar ajuda profissional também é uma forma de ajudar quem precisa. Ninguém escolhe passar por esses problemas e dificilmente consegue se livrar deles sozinhos.
Mas sempre é possível dar a volta por cima. Existem tratamentos, como os que utilizam a percepção corporal, e uma série de cuidados para se livrar dos transtornos alimentares.
Espero ter ajudado você e entender um pouco mais sobre todo esse processo. Me acompanhe no Instagram para ficar por dentro de mais conteúdos importantes como esse.
Até a próxima,
Bianca Thurm.