A distorção da imagem corporal é a incapacidade do sujeito de reconhecer, de forma realista, o tamanho e a forma do seu corpo (distorção perceptual) associada à atitudes e comportamentos negativos e destrutivos perante o próprio corpo (distorção atitudinal).
Essa condição está altamente associada com uma grande insatisfação e preocupação com o corpo.
Grande parte das pessoas apresentam esses sintomas, mas a distorção faz com que a imagem mental e, principalmente, a sensação que você tem do seu corpo seja muito diferente da forma e tamanho que ele realmente tem.
É muito comum a distorção se iniciar na infância e adolescência, sendo desencadeada, especialmente, por comentários negativos a respeito do corpo.
Outras causas podem envolver o aspecto sociocultural, fatores biológicos, psicológicos, questões familiares e experiências negativas ou traumáticas vividas com o corpo.
É importante ressaltar que a queixa de que o corpo está grande não é “frescura” ou “algo para chamar a atenção”, ela é vivida de forma real por quem sofre de distorção da imagem corporal.
Por não ser visível, dificilmente é compreendida pelos outros, sendo negligenciada por muito tempo, podendo causar problemas maiores como os transtornos alimentares, por exemplo.
Como saber se você tem distorção corporal?
Quando a pessoa sente que seu corpo é muito maior do que ele realmente é e sofre com essa sensação, ela acaba criando estratégias para diminuir este desconforto fazendo dietas restritivas.
Geralmente, exercício físico em excesso e/ou usando métodos purgativos como induzir vômitos, tomar laxante e diurético, por exemplo.
Infelizmente, essas atitudes não são capazes de diminuir ou mudar o tamanho e a forma da sensação corporal!
A imagem que a pessoa tem do seu corpo está gravada no cérebro e é interpretada como se fosse real.
Por isso não adianta as pessoas dizerem que a pessoa não está do tamanho que ela acha. A sensação da pessoa é tão verdadeira, que passa a ser uma realidade.
Quem auxilia no tratamento dessa condição?
Pela complexidade do quadro, o tratamento envolve uma equipe multidisciplinar formada por profissionais que devem ser especializados em transtornos alimentares, desta forma:
- O psiquiatra e o psicólogo abordam o comportamento que a pessoa apresenta relacionados à insatisfação corporal; o nutricionista cuida da relação do comer transtornado e sua influência no corpo.
- O educador físico ajuda o paciente a ressignificar a prática excessiva de exercícios.
- O fisioterapeuta trata a distorção do tamanho do corpo!
Se você acredita que sofre com essa condição, você não está sozinha, não tenha vergonha de pedir ajuda!
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Até a próxima,
Bianca Thurm.