Como a criança pode desenvolver distorção de imagem corporal

“O desenvolvimento da distorção da imagem corporal em crianças ocorre por uma somatória de informações sobre o corpo que ela experiencia primeiramente no meio familiar, depois na escola e pela mídia.”

A criança vai ouvindo e assimilando os comentários e julgamentos de corpos nas conversas dos adultos, por exemplo,  registra essas informações na mente e vai desenvolvendo as crenças sobre corpo baseada nestas informações que podem sem positivas ou negativas.

Vamos imaginar a seguinte situação: a criança está brincando e ouve a mãe falando com uma amiga ao telefone: “nossa…. você viu como fulana engordou depois que separou do marido ? Coitada, gorda desse jeito ela nunca vai arrumar outro marido!”

A criança vai criar uma associação, a partir desta informação, que pessoas gordas não casam!

Isto fica registrado na mente, assim outras informações negativas relacionadas com corpos vão se somando e ela cria seu banco de dados irreais e negativas sobre o corpo.

Outra situação muito comum é a comparação do tamanho do corpo entre irmãos e primos. Ouvir comentários pejorativos como “por que você não é magra como a sua prima? 
A somatória de informações disfuncionais e negativas de corpo vão criar um modelo desorganizado e irreal sobre o tamanho e a forma do próprio corpo na mente da criança/adolescente.

É este modelo mental, ou seja, a distorção da imagem corporal que se torna a referência que a criança tem do seu corpo e ela vai desenvolver atitudes e comportamentos condizentes com esta realidade distorcida de seu corpo que só ela consegue ver

 Esta é uma das maiores causas da insatisfação corporal.

Todas as crianças estão expostas à comentários negativos sobre o corpo, mas nem todas desenvolvem distorção da imagem corporal, pois depende sempre de como a criança lida com essas informações.

Vou compartilhar uma história que ouvi de uma paciente: a tia chegou para a sobrinha de 3 anos de idade e disse: “nossa você vai brincar com esta boneca feia?” A criança virou para a tia e respondeu: “… mas ela (a boneca) é feliz “.

A dica é procurar sair do julgamento porque dentro da singularidade de cada corpo não há competição nem comparação”.

Link https://www.euvejo.vc/como-crianca-pode-desenvolver-distorcao-da-imagem-corporal/

Até a próxima,

Bianca Thurm.

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