Transtornos alimentares podem ter diversas origens e se manifestar de diferentes maneiras. Anorexia e bulimia: existe diferença nos tratamentos?
Esses dois casos são extremamente danosos à saúde e infelizmente atingem muitas pessoas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4,7% de toda a população brasileira sofre com os transtornos alimentares.
Esse número aumenta ainda mais quando é feito o recorte de idade. Isso porque entre os jovens, a porcentagem alcança até 10%. Mas, para conseguir ajudar quem precisa, devemos entender do que estamos falando.
Mas como identificar que alguém está sofrendo com isso? E mais: existe diferença nos tratamentos?
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O que é bulimia nervosa?
A principal característica da bulimia é a compulsão alimentar seguida de alguma compensação para evitar o ganho de peso.
Em geral, isso acontece provocando vômito ou usando laxantes. É comum que esse transtorno ataque principalmente meninas.
O que é anorexia nervosa?
Diferente da bulimia, quem sofre de anorexia evita se alimentar. Isso porque o objetivo é inibir a ingestão calórica, com o objetivo de não ganhar mais peso. Geralmente essa doença atinge mulheres na adolescência ou na vida adulta.
É importante distinguir a anorexia nervosa da bulimia nervosa, porque muitas vezes os dois transtornos são confundidos. Cada um deles tem uma forma de tratamento, que deve ser orientada por um profissional especializado.
Como diferenciar anorexia nervosa e bulimia nervosa?
Confira as características de cada uma e saiba como diferenciar o que é anorexia nervosa e o que é bulimia nervosa:
- Anorexia nervosa:
- Deixa de comer e nega-se a comer
- Perda de peso grave
- Constante negação da fome
- Ausência de menstruação
- Bulimia nervosa:
- Continua comendo, na maioria das vezes compulsivamente e em exagero
- Perda de peso apenas um pouco acima do normal ou normal
- Existe fome e ela é referida
- Existe atividade sexual, embora possa ser reduzida
Anorexia e bulimia: existe diferença nos tratamentos? É o mesmo?
Tanto para anorexia quanto para bulimia, o tratamento deve ser multidisciplinar. Ou seja, envolve uma equipe composta de médico, psicólogo, fisioterapeuta e nutricionista.
Todos os profissionais envolvidos trabalham para melhorar a relação do paciente com a alimentação com seu corpo.
Assim é possível diminuir os comportamentos prejudiciais, como compulsões alimentares, métodos compensatórios e restrição alimentar.
Afinal, deixar de se alimentar ou comer compulsivamente e depois se esforçar para expulsar a comida do corpo certamente tem graves consequências para a saúde.
Para saber mais sobre os benefícios do tratamento multidisciplinar, confira o texto: “Benefícios de ter uma equipe multidisciplinar no tratamento da Distorção de Imagem Corporal”.
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Até mais!
Um abraço,
Bianca Thurm.
