Transtorno alimentar é um tema complexo que envolve muitas variáveis. Normalmente os pensamentos e as emoções ligadas ao corpo e a alimentação provocam um sofrimento e um grave impacto na qualidade de vida das pessoas.
No caso de adolescentes, que estão em transição para a fase adulta, onde o desejo de escolha alimentar passa a ser mais autônomo e independente, algumas dessas escolhas podem ser inadequadas e nada desejadas.
Se você se interessa pelo assunto, leia o artigo completo para saber mais sobre os comportamentos que favorecem os transtornos alimentares na adolescência!
Espero que goste.
Primeiro, vamos entender alguns sintomas que mostram a doença. Quais são eles:
- Preocupação excessiva em relação ao peso e a forma do corpo e o medo de engordar;
- Dietas extremamente restritivas, que acabam levando a pessoa a um extremo baixo peso, ou em outras pessoas comer transtornado, compulsivo;
- A forma como a pessoa se relaciona com a comida é desorganizada, e muitos acabam utilizando métodos inapropriados, compensatórios ou purgativos para alcançar um corpo idealizado;
- Julgamento e sentimento de culpa, se baseando única e exclusivamente na sua aparência, sempre manifestando insatisfação.
Vários fatores vão se somar para desenvolver o transtorno alimentar na adolescência
É importante entender que há uma predisposição, a pessoa já nasce com uma vulnerabilidade.
Outro fator, é o sociocultural, que valoriza demais o corpo magro, padrão de beleza magro, mecanismos que geram muita comparação com o corpo.
As redes sociais colaboram para que isso ocorra, e no caso dos adolescentes, das meninas em especial.
É um agravante, pois acompanham perfis e estilos de vida que não condizem com a sua realidade.
Contudo a personalidade da pessoa é outro fator relevante.
Algumas características do temperamento como, rigidez, perfeccionismo, e uma grande dificuldade de flexibilizar comportamentos, pensamentos e atitudes contribuem, são comportamentos que favorecem o transtorno alimentar na adolescência.
Transtorno alimentar vai além do ato biológico
Portanto, no caso dos adolescentes que sofrem de transtorno alimentar vai além do ato biológico.
O contexto social, a intensidade das mudanças nessa fase, aliadas à rebeldia, desejo de independência, aliado a omissão de refeições, ingestão precoce de álcool.
Então a insatisfação geral que cada pessoa apresenta, ela acaba sendo drenada para um olhar de insatisfação com o corpo, e isso causa uma má relação com o corpo e a comida, e com o tempo passam a valorizar demais o corpo e criando crenças corporais que as desorganizam mais ainda, no caso dos adolescentes, vai repercutir na vida adulta, e continuar gerando e, intensificando a insatisfação com o corpo.
Onde o transtorno alimentar repercute?
No entanto, isso causa uma relação com o corpo e a comida, e com o tempo passam a valorizar demais o corpo e criando crenças corporais que as desorganizam mais ainda, no caso dos adolescentes, vai repercutir na vida adulta, e continuar gerando e, intensificando a insatisfação com o corpo.
Por conta disso, da insatisfação com a forma do corpo, os jovens acabam escondendo o corpo de alguma forma.
Normalmente escondem-se com roupas largas, escuras, para que esse corpo não seja visto pelo outro, e às vezes elas chegam até evitar situações sociais, por medo do julgamento do outro:
“O que irão pensar sobre o meu corpo, meu tamanho e forma?”.
Com algumas atitudes podemos evitar comportamentos que favorecem transtornos alimentares na adolescência
Vejamos aqui alguns pontos importantes para evitar o transtorno alimentar na infância e adolescência, principalmente.
Existe PREVENÇÃO para os TRANSTORNOS ALIMENTARES? | Dra Bianca Thurm
Já sabemos, que o desconforto em relação ao corpo, pode fazer com que o modo de lidar com a comida saia de controle e gerar um problema maior que o transtorno alimentar.
Apoiar a autoestima positiva dos adolescentes para evitar comportamentos que favorecem transtornos alimentares na adolescência
É importante que os adolescentes desenvolvam uma autoestima positiva, e esse apoio deve ser dado principalmente pelos pais e familiares.
Com a intenção de tirar o foco dos padrões de beleza que são colocados no corpo magro, como se o corpo magro fosse o destaque de vida para ser alcançado para que a pessoa se sinta importante ou inserida na sociedade.
Devemos evitar sustentar a ideia de que existem dietas milagrosas e resultados extraordinários.
É muito mais saudável mostrar para os adolescentes que o corpo tem muitas capacidades e funcionalidades que vão além de um tamanho de corpo e forma, valor numérico na balança.
Sendo assim, entender que as aptidões que a pessoa possui são mais importantes que a sua forma.
Essas seriam algumas dicas para auxiliar a prevenir os transtornos alimentares associados ao desconforto ou distorção da imagem corporal.
Por fim, preciso dizer que espero que este conteúdo tenha ajudado você!
Para continuar consumindo conteúdo como esse, me acompanhe nas redes sociais. Lá eu falo muito sobre distorção de imagem, transtornos alimentares e muito mais.
Até mais!
Um abraço,
Bianca Thurm.
