Compulsão e exagero alimentar: qual a diferença?

Pense em todas as vezes que você já comeu muito algo delicioso e depois sentiu culpa por isso. Ou então, lembre daqueles lanches muito gordurosos, que você comeu em grande quantidade, e depois ficou arrependida. 

Todos nós, ou pelo menos a grande maioria, já passamos por um episódio assim, não é mesmo? 

Quando isso acontece com uma certa frequência é preciso ligar o sinal de alerta. Talvez não seja você quem está passando por isso, mas sim um amigo ou um familiar. De qualquer forma, comer exageradamente e sentir culpa por isso, não é saudável. 

Mas o problema pode ser ainda maior: como identificar o que é compulsão alimentar do que é exagero alimentar? A resposta dessa pergunta muda tudo!

Por isso, reuni nesse conteúdo as informações que você precisa para saber o que é diferenciar compulsão de exagero alimentar. Veja só:

 

Compulsão e exagerado alimentar: por que eu devo diferenciar uma da outra?

Em geral, eventos e encontros, seja com amigos ou com colegas de trabalho, envolvem comida. O motivo é muito simples: comer é algo prazeroso e que envolve as pessoas. 

Nessas reuniões, a depender do cardápio, você certamente irá ouvir alguém falar sobre a culpa por estar comendo. São frases como “não poderia estar comendo isso”, “vou dar adeus a minha dieta”, “não posso engordar mais”. 

Alguém que come exageradamente e depois tem falas que repreendem seu próprio comportamento não é algo fora do normal. Comer com afinco, de forma exagerada, não é algo excepcional. 

O problema é quando esses comportamentos deixam de ser ocasionais. A compulsão alimentar é uma doença! 

O que está em risco nesse caso é a saúde física e mental. Neste caso é preciso contar com ajuda multidisciplinar: médicos, psicólogos e nutricionistas. Sobre isso falarei mais adiante. 

 

Como saber o que é um exagero alimentar?

O exagero alimentar pode ser relacionado com aquele momento em que “chutamos o balde”. O dia que resolvemos comer mais do que o normal. Para algumas pessoas, esses dias acontecem com mais frequência. 

Desde que isso não apresenta malefícios para a saúde, não há problemas. Exageros alimentares são normais e acontecem com todo mundo (ou quase todo mundo!). Afinal, não somos máquinas. 

Ao nos depararmos com uma comida que gostamos muito, pode acontecer de comermos com muita vontade e de forma exagerada. 

 

Quais os sinais de uma compulsão alimentar?

Como disse antes, a compulsão alimentar é uma doença. A National Institute of Mental Health como uma perda de controle sobre a alimentação. Trata-se de um transtorno psicológico e suas causas são as mais diversas.

Até mesmo problemas hormonais e crises de ansiedade podem estar relacionados ao desenvolvimento do transtorno.  

O transtorno é caracterizado por:

  • Comer escondido;
  • Comer muito rápido;
  • Mesmo sem fome, comer exageradamente;
  • Comer até mesmo coisas estranhas: alimentos crus, gelados ou pouco processados;

Para se ter uma ideia, uma pessoa com compulsão alimentar pode ingerir mais de 10 mil calorias num curto espaço de tempo. O ideal é ingerir, em média, 1200 calorias. Ou seja, a pessoa não come um pouco a mais, mas MUITO mais. 

 

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Como tratar a compulsão alimentar?

A boa notícia é que a compulsão alimentar tem cura. Para isso, é preciso uma equipe multidisciplinar. 

A compulsão alimentar deve ser diagnosticada com o apoio de um psicólogo e orientação de um nutricionista. Porque os dois profissionais? Porque o psicólogo identificará a razão que gerou a compulsão. 

Assim, é possível diminuir os sintomas. Da mesma forma, a qualidade de vida e o bem-estar vão melhorar muito. 

O papel do nutricionista nesse caso é importante também porque é preciso avaliar se a pessoa não sofre com alguma deficiência nutricional. Assim será possível controlar seus impulsos alimentares e aprender a comer sem medo de engordar. 

Viu só, é possível diferenciar compulsão alimentar de exagero alimentar. Identificando e tratando a compulsão, você perceberá a melhora na qualidade de vida e saúde. 

 

Esse conteúdo ajudou você? Eu espero que sim!

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Até mais!

 

Um abraço, 

Bianca Thurm.

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