A vivência corporal é toda a experiência que tivemos com o nosso corpo, e durante o tratamento de distorção corporal ela funciona como uma forma de reparar a comunicação prejudicada entre mente e corpo.
E a vivência corporal está diretamente ligada ao conceito de percepção corporal, ou seja, a forma como percebemos o nosso corpo é como imaginamos que os outros também o percebam.
Continue essa leitura para saber como esses conceitos se conectam e qual o papel da vivência corporal no tratamento de distorção de imagem corporal.
O que é vivência corporal?
A sensorialidade é o que nos diz qual o nosso tamanho através de uma dimensão mental. Dessa forma, acontece o que chamamos de Mapa Corporal no cérebro.
Quem sofre de distorção de imagem corporal tem uma falha exatamente nessa comunicação entre corpo e mente. Logo, a vivência tem o papel de restabelecer essa conexão.
E a vivência corporal corresponde a todas as experiências sensoriais que nós temos ao longo da vida. E durante o tratamento da distorção de imagem corporal a vivência auxilia o paciente a associar sua autoimagem com a sensorialidade, ou seja, com o corpo que ele sente.
A percepção corporal
Enquanto a vivência corresponde ao que nós sentimos e vivemos com os nossos corpos, a percepção dialoga mais com a maneira como nós vemos e como imaginam que os outros nos veem.
Podemos dividir a percepção corporal em dois componentes: o atitudinal e o perceptual.
- Componente atitudinal: aspecto cognitivo que corresponde ao que cremos sobre nosso corpo. Este componente está diretamente relacionado ao nosso estado emocional.
- Componente perceptual: este é o componente que se relaciona com as dimensões do corpo, ou seja, com o seu tamanho (altura, largura, peso).
Dessa forma, compreendemos que a vivência corporal e a perpetuação corporal são conceitos intrinsecamente conectados e de essencial compreensão para o tratamento de distorção de imagem corporal.
Qual o papel da vivência corporal no tratamento de distorção de imagem corporal?
A vivência corporal, basicamente, reconecta os aspectos cognitivos e sensoriais para restabelecer a comunicação correta entre corpo e mente.
Isso começa a acontecer quando conseguimos mostrar ao paciente a sua real dimensão corporal, a qual, para ele, está distorcida no espelho.
Leia também::: Qual é a relação entre transtornos alimentares e distorção de imagem corporal?
Nesse sentido, a vivência corporal é uma das grandes responsáveis por devolver ao paciente a habilidade de se ver como ele realmente é, sem a névoa da distorção corporal.
Espero que este artigo tenha ajudado você a entender um pouco mais sobre a importância desta etapa do tratamento na reabilitação de pacientes. Mas se você ainda tem dúvidas e gostaria de conversar mais comigo, clique no link abaixo e agende sua consulta! Será um prazer conversar com você.