A diferença entre transtorno alimentar e distorção de imagem 

Distúrbios como a distorção de imagem corporal podem propiciar sintomas como o transtorno alimentar. E o contrário também é possível, quando o transtorno alimentar ocasiona a distorção de imagem.

 

Basicamente, os dois conceitos têm raízes muito semelhantes, mas se manifestam de formas diferentes. 

 

Qual a diferença entre transtorno alimentar e distorção de imagem?

Chamamos de transtorno alimentar (TA) formas nocivas de se relacionar com a alimentação e o próprio corpo. 

 

Por exemplo, um distúrbio alimentar muito comum é a compulsão alimentar. Esse distúrbio faz com que um indivíduo use a comida como um escapismo e uma forma de lidar com os próprios sentimentos. 

 

Nesse sentido, algumas pessoas tentam compensar episódios de compulsão alimentar com grandes períodos de jejum ou ainda métodos purgatórios. Isso tudo para evitar ganhar peso. 

 

Mas além da compulsão alimentar, existem outros transtornos como a bulimia e anorexia nervosa. 

 

Já o transtorno de imagem corporal é uma percepção imprecisa que alguém pode ter sobre a própria imagem. É como se ela não conseguisse ver no espelho uma definição clara das bordas e limites de tamanho do corpo. Ou ainda, essa pessoa pode ver no espelho um corpo muito maior do que ele realmente é. 

 

E essa imprecisão ou tamanho incorreto do corpo cria um sentimento de insatisfação e inadequação. Logo, algumas pessoas irão buscar formas de diminuí-lo, um comportamento que pode levar aos transtornos alimentares. 

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Quais os sintomas dos TAs e da distorção de imagem corporal?

Como eu falei anteriormente, ambos podem ter raízes muito próximas, como a insatisfação corporal, o medo de engordar ou de não se encaixar em um padrão de beleza. Por isso, um dos sintomas mais latentes é a hipervalorização da aparência. 

 

Nesse sentido, um indivíduo pode experienciar a preocupação excessiva com a  forma e como os outros o enxergam. Ao encontro do sintoma da hipervalorização da aparência, pode acontecer um exagero daquilo que a pessoa enxerga como defeito. 

 

Ainda, restrições alimentares como a baixa ingestão calórica, passar longos períodos sem se alimentar também são sinais de alerta. Nesse sentido, também podem aparecer sinais como:

  • Estar constantemente “de dieta”, a qual geralmente consiste em não consumir diversos grupos de alimentos como os carboidratos, gorduras (mesmo as boas), laticínios, etc.
  • Usar somente roupas largas e que escondam o corpo.
  • Não gostar de se olhar em espelhos 
  • Dificuldade em sair de casa por se sentir feio e inadequado 
  • Comportamentos compensatórios em relação à comida, como exercícios em excesso ou expurgar a comida
  • Desconforto ao comer junto com outras pessoas 
  • Episódios de consumo descontrolado de alimentos em grandes quantidades (compulsão alimentar)

É muito importante repararmos que, tanto a distorção de imagem corporal quanto os transtornos alimentares são compostos por uma combinação de sintomas. E por isso é tão importante que a família fique atenta aos comportamentos de risco que mais tarde podem evoluir para um distúrbio. 

 

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